Eu vi

Os números do borderô não mentem jamais: 131 pessoas (oficialmente) assistiram ao show do Blindagem no Teatro Opinião, em Copacabana, na noite do dia 3 de fevereiro de 1979. Não foram contabilizados os fãs e amigos que chegaram de Curitiba acompanhando a banda, entre eles o Fernando Blim, Paulo Leminski e a nova namorada do Ivo, a menina Suca.

Na verdade, o pequeno teatro de arena estava lotado – e reparem que o tempo estava chuvoso. Este seria o terceiro show da banda na curta temporada carioca, coberta de glórias e prestigio entre os malditos que apareceram “ligadões” na sessão de meia-noite.

Na platéia, destaque para Janis Joplin, uma gordinha que andava na noite carioca imitando a estrela do rock, com voz rouca e tudo, o mesmo cabelo e trejeitos. Ela dizia, estendendo a mão: “Prazer, Janis…”.

Toninho Vaz, de Santa Teresa

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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