Medo e ansiedade de desempenho são as principais causas emocionais para as falhadas na hora do sexo
Hoje é dia de falar de algo cada vez mais importante na vida da gente: cuidar emocionalmente de si. E isso tem tudo a ver com a sexualidade. Quando a gente mantém a saúde emocional em dia, as coisas fluem de um jeito muito mais bacana e especial. E o sexo agradece!
A rotina de cuidados emocionais pode ser mais simples do que se imagina. O primeiro passo é entender que ninguém é perfeito. Então, você pode e deve deixar as cobranças de lado. Isso precisa ser uma conquista diária! Afinal, a gente vive num mundo com padrões opressivos para tudo: de beleza, de desempenho, de jeito de ser, entre outros.
No quesito sexual, ficar se cobrando perfeição é receita certa para o fracasso.
Por exemplo: quando o jovem ou o homem adulto vão para o sexo achando que têm de ter ereção sempre, e que ela tem que durar um tempão, ou seja, que não pode falhar de forma alguma, nem deixar com que o pênis fique flácido em algum momento, essa cobrança por si só já dá uma ansiedade danada. E muito medo de não desempenhar com perfeição.
E aí a história se complica. E muito. Medo e ansiedade de desempenho são as principais causas emocionais para as falhadas na hora do sexo.
Outro exemplo: se a jovem ou a mulher adulta vão para o sexo achando que têm de ter orgasmo sempre, e que se demorar demais, ou não conseguir, vai ser péssimo e estragar tudo, isso, isso por si só já é uma cobrança de perfeição que torna muito mais difícil de lidar. O orgasmo não combina com preocupações na cabeça. Nem medos de não chegar lá. Ou seja, quanto mais preocupada a pessoa fica, quando mais cobradora de perfeição, mais o prazer vai embora. Ou nem vem.
Faz sentido isso que estou falando? A mensagem que quero trazer aqui é justamente a de que cada pessoa é de um jeito, com seus altos e baixos, erros e acertos, dias bons e outros ruins. E tudo bem! Tudo ok! A gente falha mesmo. Faz parte da vida.
O que não quer dizer que você deva ir num clima de derrota para viver sua vida, incluindo as experiências amorosas e sexuais. Nem um extremo, nem outro.
Basta você ir com calma, do seu jeito, não se exigindo demais e… se perdoando de
E essa é justamente a dica número dois da nossa rotina de cuidados emocionais. Se perdoar é fundamental para seguir em frente. Caiu? Faz parte! Levante como puder, se perdoe e siga. Todo mundo cai. O segredo é aprender a levantar, e também se perdoar pela queda.
E, para finalizar essa rotina de cuidados emocionais, só mais uma sugestão: procure ajuda sempre que precisar. Por exemplo, se estiver muito, muito, muito difícil lidar com questões emocionais, que são as questões psicológicas, vale procurar um profissional da psicologia, ou seja, um psicólogo ou uma psicóloga.
Vale também se informar, cada vez mais, sobre o que lhe angustia ou incomoda. Do jeitinho que estamos fazendo aqui pode ser uma opção. Mas há infinitas opções. Lembrando sempre que buscar conhecimento e, especialmente, autoconhecimento, é atitude de gente esperta. Fica a dica.
Até a próxima coluna!