Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, na década de setenta, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando e cantando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Sendo importante partícipe deste último movimento e tornou-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, mas infelizmente teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo para se dedicar a organização do vasto acervo acumulado ao longo dos seus 42 anos de um dos mais autêntico casamento, pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991, seu último sonho para coroar todas as suas realizações nos foi delegado com o seu falecimento: abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Diante de tamanha afeição à cidade natal da sua inseparável esposa, que também acabou ganhando sua predileção a ponto de lá viveram seus últimos anos, os familiares, num ato de reconhecimento e contemplação à cidade, em 1999, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som/PR. (Postado dia 1º de janeiro de 2008)