ANITTA, a cantora, salta à frente dos holofotes de Taylor Swift para surfar na sede dada como causa da morte de fã da americana. Para a brasileira, devia ser obrigatório o fornecimento de água em todos os concertos. Nossa Madona in pectore não obsequia a informação se a exigência de água ela atende ou costuma atender em seus espetáculos. Mas isso não importa. O que importa é vir às redes e alimentar a imprensa e o público ignaro com a opinião oportunista, insuficiente e irresponsável.
Em favor de Anitta diga-se que outro espevitado e palpiteiro, o ministro Flávio Dino, convenientemente esquece de exigir do governo carioca a punição exemplar do assaltante que matou o garoto à saída do mesmo espetáculo em que morreu de sede a outra fã. Chico Anísio, que fazia humor com a sociologia do brasileiro, demonstrou no quadro em que seu personagem falava banalidades e, corrigido não perdia a pose e se desvencilhava do ridículo dizendo “pelo menos fiz meu comercial”.
Dino e Anitta fizeram seu comercial.