Flashes da batalha de ontem na CCJ da câmara dos deputados.
Para um deputado de talhe impúbere e de feições andróginas, o presidente Francisquini revelou autoridade e pulso. Pena que trocou de lugar com o pai, este na assembleia do Paraná, ele na federal. O pai meteria todo mundo num camburão da polícia e iriam embora, ele junto.
O governo Bolsonaro viu com quantos paus se faz uma canoa. De tanto ofender e xingar a oposição, recebeu o troco da oposição. Foi pau, pedra, o começo do fim do caminho. Zeca Dirceu, filho de nosso Trotsky, bateu pesado no governo, aquilo de quem com filho fere com filho será ferido.
O ministro Paulo Guedes voltou ao tempo de vendedor de títulos públicos e explicou sua reforma com as aspas descritas com os dedos. E mandou a oposição para a Venezuela. O inocente pensa que esquerdista sonha com Caracas. Caraca, esquerdista gosta mesmo é de Miami.
Maria do Rosário, a deputada petista, foi reincidente específica no dodoi da agressão. Na falta de um Messias recusando-se a desflorar-lhe o rosário, conseguiu se dizer agredida pela assessora do ministro Paulo Guedes. De óculos cambaios e cara de freira chorona não dá para levá-la a sério.
De um lado e outro, todos iguais. Os de ontem fizeram o que os de hoje fizeram ontem. Culpado maior, o Messias, aprendiz de tirano, que decidiu ser chefe de milícia ao invés de presidir a todos os brasileiros. Entre fodidos e fedidos, só restaram bodum e miasmas fecais.