O MINISTRO PAULO GUEDES, da Fazenda, lançou o balão especulativo: aumentar impostos sobre bebidas, doces e cigarros. O presidente estrilou: “da cerveja, não”, o que nos leva a concluir que ele não é cachaceiro, como diz de Lula; é bebedor de cerveja – gente que erra a pontaria e mija na tampa.
QUANTO AOS DOCES, ainda não disse nada. Não demora corta o barato do caro ministro. O filho 01, Flávio, franqueado da Kopenhagen em tempo integral e senador nas horas vagas, ganha os tubos com a venda de chocolates – tem cliente que compra R$ 22 mil numa sentada, assim, na pessoa física.
SOBRE O CIGARRO, o presidente, que não fuma, nada diz, pouco se lhe dá. Neste caso a vítima é o fumante, que nunca deixa o vício, muda para o cigarro mais barato. Os produtores e contrabandistas paraguaios agradecem. Numa dessas ampliam as destilarias de uísque escocês para também produzir cerveja brasileira.
Sobre Solda
Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido
não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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Rogério Distéfano - O Insulto Diário e marcada com a tag
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