O governo brasileiro foi alçado ao papel de protagonista na defesa de uma agenda antiaborto do cenário internacional, aplaudido pelo movimento ultraconservador, de extrema-direita e religioso no mundo.
O gesto de reconhecimento do papel do Brasil ocorreu na semana passada e quem fez questão de reforçar a postura foi Valery Huber, ex-representante de Donald Trump para temas relacionados à saúde da mulher.
Huber usou um discurso durante a adesão da Guatemala a uma coalizão antiaborto, conhecida como Consenso de Genebra, para deixar claro que o bloco tem hoje o Brasil como líder. A aliança havia sido estabelecida no dia 20 de outubro de 2020, numa das últimas ações lideradas por Donald Trump e que contou com o apoio de Jair Bolsonaro, além de outros atores como Hungria, Polônia e governos do Oriente Médio acusados de restringir direitos de mulheres, entre eles a Arábia Saudita.