Implosão

Há novos questionamentos: qual dos aliados vai implodir o governo? Quando?

Implosão é “estouro para dentro”; “série de explosões que se combinam de tal modo que seus efeitos tendem a concentrar-se em um ponto central”. Provável que o Delegado Waldir tenha escolhido ao acaso a palavra que melhor descreve o que acontece ao partido do presidente e que pode atingir em cheio o governo quando ameaçou “implodir” Jair Bolsonaro. 

Em poucos dias, tivemos a ameaça do deputado que xinga o presidente de “vagabundo” e diz que mostrará “a gravação dele”. Depois, o parlamentar que dedurou o delegado partir para cima de colegas que querem cassá-lo: “Tenho muita coisa para foder o Parlamento inteiro. Vamos alinhar ou vamos guerrear?”, disse Daniel Silveira, aquele que quebrou a placa com o nome da vereadora Marielle e jogou no chão o celular do jornalista Guga Noblat.

Por fim, a deputada Joice Hasselmann, vítima do que ela mesma chamou de “milícias digitais”, apontou o dedo para os filhos do presidente, acusando-os de estarem por trás de um esquema de disseminação de fake news, de perseguição e de assassinato de reputações. 

Implosão é “estouro para dentro”; “série de explosões que se combinam de tal modo que seus efeitos tendem a concentrar-se em um ponto central”. Provável que o Delegado Waldir tenha escolhido ao acaso a palavra que melhor descreve o que acontece ao partido do presidente e que pode atingir em cheio o governo quando ameaçou “implodir” Jair Bolsonaro.

Em poucos dias, tivemos a ameaça do deputado que xinga o presidente de “vagabundo” e diz que mostrará “a gravação dele”. Depois, o parlamentar que dedurou o delegado partir para cima de colegas que querem cassá-lo: “Tenho muita coisa para foder o Parlamento inteiro. Vamos alinhar ou vamos guerrear?”, disse Daniel Silveira, aquele que quebrou a placa com o nome da vereadora Marielle e jogou no chão o celular do jornalista Guga Noblat.

Por fim, a deputada Joice Hasselmann, vítima do que ela mesma chamou de “milícias digitais”, apontou o dedo para os filhos do presidente, acusando-os de estarem por trás de um esquema de disseminação de fake news, de perseguição e de assassinato de reputações. 

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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