O MINISTRO Félix Fischer, do STJ, revogou a prisão domiciliar de Fabrício Queiroz, antes concedida por João Noronha, presidente do tribunal (que a negou a milhares de outros presos, pelo mesmo fundamento que a concedeu ao rachadeiro da família Bolsonaro).
A matéria agora baixa ao TJ/RJ para decidir habeas corpus anterior de Queiroz, e pelo ministro Gilmar Mendes, do STF – o mesmo assunto do mesmo preso. Os códigos de processo, sempre atrasados, ainda não deram nome a isso. Chama-se gangorra judicial.
Se no Brasil as decisões sobre corruptos e seus auxiliares seguem o princípio da intuitus personae (mais importante o criminoso mais amena a justiça), dê-se um basta à essa ida e vinda de prisões para Fabrício Queiroz. Que cumpra prisão domiciliar no Palácio do Alvorada.
Acoitado pelo próprio advogado, qual o problema em ser acoitado pelo chefe? Reduz a população carcerária, sem prejuízo da ação da justiça; tem a AGU para orientar na defesa, os médicos da presidência para o coração rachado – e volta a pescar com o compadre no laguinho do Alvorada.