Investindo pesado em sua recondução a partir de outubro, o procurador-geral da República, Augusto Aras, andou relembrando a interlocutores petistas com acesso a Lula seu histórico familiar com o PT.
Seu pai, Roque Aras, disputou uma vaga no Senado pelo partido em 1986. Perdeu, mas esteve na legenda até os anos 2000. De lá, Aras pai foi para o Partido Verde e manteve boa relação com o PT da Bahia.
A despeito de ter arquivado 104 pedidos de investigação contra Jair Bolsonaro, como informou o UOL, ele diz só ter feito o seu trabalho, garantindo “estabilidade institucional” ao país.
O mandato do procurador-geral da República termina em setembro. Lula já indicou que poderá não escolher da lista tríplice do Ministério Público, como fez em seus primeiros mandatos.
Aras se movimenta não exatamente para ser escolhido, mas para influenciar na escolha de um aliado, alguém que não levante problemas de sua gestão na PGR.