“O Tezza é o escritor da geração dele que certamente mais produziu. Mas nunca fez um livro caça-níquel. Sempre há um projeto, escrito com o propósito da literatura. Isso garante sua relevância no cenário atual e é por isso que ele atravessa gerações de leitores”, afirma o jornalista e tradutor Christian Schwartz, ouvido pela reportagem.
O material ainda traz uma seleção de livros publicados por Tezza e a transcrição de sua participação no evento de encerramento da 6ª Flibi, a Festa Literária da BPP, realizada no início do mês. Durante o bate-papo, mediado pelo jornalista Sandro Moser, o escritor catarinense (radicado no Paraná desde a infância) refaz seu percurso biográfico, reflete sobre o futuro da literatura e comenta sua produção atual, marcada por livros que trazem a realidade brasileira para a ficção.
Outros destaques do Cândido 132: poemas de Lorraine Ramos Assis, conto de Jaquiceli Chafer, trecho do romance de estreia de João Lucas Dusi, ensaio fotográfico de Murilo Ribas e transcrição da mesa redonda “Dramaturgia hoje” — com Lígia Souza, Marcio Abreu e Luciana Romagnolli —, também ocorrida durante a Flibi. A ilustração de capa é de Vinicius Prates.