Juiz que foi a presídio de matança em Manaus discute com internauta

© Edmar Barros|Futura Press|Folha Press

Parentes aguardam informações na entrada do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus

O juiz Luís Carlos Valois, de Manaus, que disse jamais ter visto “nada igual na minha vida” sobre os mortos na rebelião do presídio local, contestou internauta que afirmou, no Facebook, que ele deveria pensar “positivo”: “São 50 a menos pra nos roubar, violentar nossas filhas ou esposas e levar pânico para as pessoas de bem!”.

O juiz respondeu: “Os que morreram eram bucha de canhão, os menores, os frágeis do sistema… O problema são os que mataram, que ficaram mais violentos, psicopatas, e um dia voltam para a rua”.

PONTO FINAL

O internauta, identificado como Brício Marley, respondeu: “Nada melhor do que a PM entrar e resolver de uma vez, não é?”. O juiz então disse: “Resolver para mim é aplicar a lei meu amigo, fora isso é crime inclusive de quem incita!!”. Brício Marley não respondeu mais nada e a conversa foi encerrada.

Mônica Bergamo – Folha de São Paulo

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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