Juízes tentam ressuscitar benefício extinto (mamata de R$ 241 mi)

Conselho de Justiça Federal deve julgar pedido da Ajufe relacionado ao pagamento retroativo de um benefício que foi extinto em 2002

O Conselho de Justiça Federal deve julgar na próxima semana um pedido da Ajufe (associação que representa os juízes federais) de reajuste de um benefício extinto em 2002. É a PAE (Parcela Autônoma de Equivalência) referente ao auxílio-moradia.

Segundo a Folha, os pagamentos retroativos desse benefício custariam algo em torno de 241 milhões de reais aos cofres públicos – uma média de R$ 242 mil para cada magistrado beneficiado com a medida. O caso começou a ser julgado em 23 de outubro e tem como relatora a ministra Maria Thereza de Assis Moura (foto).

“Na sessão que iniciou a análise do pedido, em outubro, Maria Thereza fez menção a uma fala do ministro João Otávio de Noronha, também ex-presidente do CJF e STJ, que disse em 2018 que ‘não há mais tetas para serem espremidas’ em relação ao assunto. Maria Thereza votou para negar o benefício”, informa o jornal.

Na ação, a Ajufe pede correção monetária da PAE referente ao período de 1994 a 1998.

De fato, não há mais tetas para serem espremidas.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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