Leia-se!

A poesia do Zé fala das coisas cotidianas. É haicai, piada, jogo, lampejo. O poema se concentra para dizer rápido, pá-pum. Pega o leitor pelo pé, atira-o para o alto e manda ver na surpresa. A poesia do Zé não admite que se mencione ênclise, metalinguagem, aliteração, hermenêutica, prosopopéia. Até pode aparecer na segunda pessoa do singular, mas será sempre interessantíssima em sua informalidade. O poeta caminha pelo mundo de braços abertos, sem preconceitos literários, amante das palavras e das mulheres, mestre do brinde à alegria de viver. A poesia do Zé fala de como a gente gostaria de perceber os fatos mais corriqueiros. A mídia é a velocidade do e-mail. O destino da mensagem, o pequeno desespero de almas apaixonadas. Não deixe para ler depois.
Sérgio de Sá, jornalista, crítico literário e mestre em Comunicação e Cultura Contemporâneas
Editor: Fábio Campana; coordenador editorial: Rubens Campana; projeto gráfico e diagramção: Simon Louis Ducroquet, revisão de Luís Eduardo da Silva e Nils Göran Share. 1ª Edição, Travessa dos Editores.
o fim
uma lágrima
uma só lágrima
no pára-brisa

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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