Na conversa, o presidente da Câmara também reforçou que Padilha perdeu condições políticas de permanecer no cargo, já que o ministro é tratado com desconfiança pela maioria dos deputados .
Lira disse a Lula que considera precipitado o movimento do governo em busca de alternativas para a eleição de presidente da Câmara, que ocorrerá em fevereiro de 2025. Como mostrou o Bastidor, o Palácio do Planalto e lideranças petistas iniciaram uma reaproximação com Marcos Pereira (Republicanos). Hoje, ele é visto como o candidato mais viável para desbancar Elmar Nascimento (União Brasil), preferido de Lira, mas tratado como “inconfiável” por aliados do PT.
Lira pediu, por ora, que o governo fique de fora da disputa. Lula, no entanto, já deu aval para consultas sobre a viabilidade de seus nomes favoritos: além de Pereira, o líder do PSD, Antônio Brito.
Outro assunto debatido entre Lula e Lira foi a insatisfação com a ministra da Saúde, Nísia Trindade. O presidente da Câmara chegou a pedir esclarecimentos sobre os critérios de liberação de emendas da pasta. O petista entendeu o recado: em ano eleitoral, o Centrão quer acesso ao orçamento comandado por Nísia. Lula prometeu uma conversa com a ministra.