A loura foi presa numa cela em frente à de uma leprosa. Dia após dia, ela observava a leprosa cuidando de suas feridas. Até que, certa vez, caiu um dedo da leprosa. Esta o pegou e o atirou pela janela. Uma semana depois, caiu outro dedo e a leprosa atirou-o pela janela. Algum tempo depois, caiu uma orelha, a leprosa atirou-a pela janela. Uma semana depois, caiu o pé, a leprosa atirou-o pela janela. Aí, a loura não aguentou mais e pediu uma audiência com o Diretor.

– Olha, senhor diretor, eu não quero ser chamada de dedo duro, mas a moça que está na cela em frente à minha está fugindo aos pouquinhos!

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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