Lula e a fraude do rosário do papa Francisco

José Pires – Brasil Limpeza

A história do papa Francisco enviando um rosário para o ex-presidente Lula é obviamente falsa. Foi inventada pela equipe do petista. Eu poderia dizer que é tão falsa quanto uma nota de três reais, mas uma mentira recente sobre a estadia do chefão do PT na cadeia serve melhor como referência da fraude: é tão falsa quanto o Lula ler um livro.

Há alguns dias o PT andou espalhando que ele havia lido 21 livros em 57 dias na cadeia. A mentira deve ter saído da cabeça de quem entende pouco de leitura. A média é alta mesmo para quem de fato gosta de ler, quanto mais para alguém do tipo do condenado, ainda mais sabendo-se que sua cela foi equipada com uma esteira e ele já confessou que prefere andar na esteira do que pegar um livro para ler.

A média é de quase 3 livros por semana. É muita coisa. Está certo que para a felicidade geral da nação ele foi para o xilindró, porém não está sem fazer nada. Não parou de conspirar contra o país. Para se ter uma ideia, o falecido jornalista Paulo Francis afirmava que três livros era o mínimo que ele lia por semana. Mas, primeiro Francis era o Francis. E depois, livros eram seus materiais de trabalho. Não é o caso de Lula. Como se sabe, nem com livro-caixa ele costuma trabalhar. Seus negócios ele prefere no caixa dois.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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