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LULA é mesmo a metamorfose, tanto ambulante, quanto parado. Ontem pegou o telefone e conversou com o líder do mais perigoso grupo genocida do mundo; o grupo, aliás, já havia sido denunciado pelo próprio Lula, que o comparou ao Hamas. O chefe do grupo terrorista chama-se Isaac Herzog, presidente de Israel, a quem Lula agradeceu pela facilitação do retorno dos brasileiros retidos em Gaza. Isso se chama realismo político, a qualidade que obriga os políticos a taparem os narizes para conseguir resultados. Acostumado a fazer isso com o bodum do Centrão – menos com Juscelino Filho, ministro e cavaleiro, que espalha estrume sem consequências – Lula segura a língua e faz de conta que não chamou Israel de genocida. Nem precisa, a primeira dama, que começou a pensar, falar e ouvir pelos cotovelos, criticou Israel, substabelecida pelo marido.