Foto de Glória Flügel.
Atenção prefeito Beto Richa, Paulino Viapiana (presidente da Fundação Cultural), governador Roberto Requião, Vera Mussi (secretária da Cultura) e a quem mais possa interessar a preservação de um pequeno tesouro cultural deste Paraná. O acervo do nosso querido e saudoso Manoel Carlos Karam precisa urgentemente de um destino seguro. Katia Kertzman, amada companheira do grande craque da literatura, da dramaturgia, do jornalismo, da publicidade, enfim, das letras e, principalmente, do humor, está de mudança para uma casa menor e não tem como guardar a preciosa herança.
Não quer dividi-la. Quer, sim, que ela fique à disposição do público e preservada em lugar seguro. “O acervo do qual eu falo é o ddramaturgo e escritor Karam. Inclui os originais, cartazes, fôlderes e até a liberação junto à Polícia Federal das peças de teatro do “Grupo Margem” na década de 70. Tem ainda manuscritos e originais dos livros e material digital. Junte-se a isso uma biblioteca selecionada, com 3 mil livros, de leitura dele, que talvez pudessem ser colocados como “influências” do que se tornou. Tem literatura em contos, romances, livros de história, de teatro, de cinema, sociologia, filosofia”, relata Katia.
Há ainda a possibilidade de se acrescentar os discos que fizeram a cabeça do artista e que estão com o filho Bruno. A questão é séria e precisa ser resolvida com urgência. Aos colegas jornalistas, esta nota também é um chamado para ajudar. Nunca é demais fazer barulho por uma causa nobre.
Do blog do Zé Beto.