Hoje, como publicado, o líder do governo na Câmara, o ínclito Ricardo Barros, propôs um plebiscito para reformar a Constituição brasileira. Ele justificou da seguinte forma: “A Constituição tornou o país ingovernável, como disse o (José Sarney). Devemos fazer um plebiscito, como fez o Chile. É hora de repensar, reformar a Constituição, que não está nos dando condições de governar a longo prazo”.
Ele está certo: a “Constituição Cidadã”, promulgada em 1988, parece saída quase que inteiramente da cachola de um grupo de sindicalistas ensandecidos. Tanto que deveria ser apelidada de “Constituição Companheira”, embora o PT tenha se recusado a participar da homologação coletiva do texto, assinando-o apenas formalmente. Mas se o exemplo é o plebiscito chileno, alguém precisa informar Ricardo Barros que os amigos de continente agora querem uma Carta Magna parecida com a brasileira. A América Latina é coisa nossa.
Salto para ontem. Como igualmente publicado, o equilibrado Eduardo Bolsonaro partiu para cima de Rodrigo Maia, porque o presidente da Câmara criticou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pelo fato de ele ter chamado o general Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Secretaria de Governo, de “Maria Fofoca”. Disse Maia: “não satisfeito em destruir o meio ambiente do Brasil, agora resolveu destruir o próprio governo”. Como Ricardo Salles é xodó da facção ideológica do governo, Eduardo Bolsonaro tomou as suas dores e elencou, no Twitter, as Medidas Provisórias que caducaram graças ao empenho inercial de Rodrigo Maia. O filho deputado de Jair Bolsonaro escreveu: “Tem gente que é expert em destruir o governo. Que o digam as MPs caducadas: Liberdade Estudantil, Liberdade do Futebol, Bolsa Família, Regularização Fundiária, Balancete Empresarial, Anti-Imposto Sindical”.