Melo Maluco

Oi, Soldinha, tenho um amigo em São Paulo, que é piloto e conhece todas as histórias dos bambas da aviação. Mandei pra ele a letra da música do Paulo Vitola e Marinho Gallera sobre o Bacacheri, onde eles falam do Melo Maluco, (“Todo mundo se amarra/ No Melo Maluco que no teco teco/ Só dá pirueta/ Não tá no gibi”) e ele me mandou essa histórinha dele:

“O Melo Maluco eu sei quem é: um brigadeiro danado de doido, e de engraçado, aí da década de 50. Se eu me lembro bem, tem a seguinte história dele: o Melo Maluco estava numa festa de diplomatas qualquer, no exterior, com um amigo. De repente aparece um baixinho, de fraque, cartola e polainas. O Melo Maluco diz pro amigo (em voz alta, já que estavam no meio de estrangeiros): “Fulano, olha só esse bostinha”. O Baixinho virou-se e respondeu: “Este bostinha aqui é o embaixador de Portugal”. O Melo respondeu: “Ah, muito prazer. És um bostinha muito simpático”.

Hehehe, e aqui o link do youtube, onde o Zé Vasconcelos conta uma história que aconteceu com o Melo Maluco, o Zé fala que ele era coronel, mas ele era brigadeiro, o que não muda em nada a graça da história.

http://www.youtube.com/watch?v=4ee8so0yTPY&feature=player_embedded

Iara Teixeira

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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