Joan Chandos Baez (Staten Island, 9 de janeiro de 1941) é uma cantora norte-americana de música folk, conhecida por seu estilo vocal distinto e opiniões políticas apresentadas abertamente.
Primeiros anos
Baez é a irmã mais velha de Mimi Farinia, com quem compartilhou a paixão pelo compositor e sua visibilidade sem remorso como um ativista político, embora Farinia fez sem muito alarde e de observação pública como Baez durante o tempo que ela estava viva.
A carreira profissional de Baez começou em 1959 no “Newport Folk Festival”, onde com 18 anos, foi a grande revelação. Ela lançou pela Vanguard Records no ano seguinte seu álbum de estréia, “Joan Baez”, uma coleção de baladas tradicionais que vendeu moderadamente bem, chamando a atenção pela qualidade do repertório e por seu talento na guitarra acústica, aliado a sua bela voz de soprano. O álbum seguinte, “Joan Baez, Vol. 2”, foi lançado em 1961. Ganhou um disco de ouro, o mesmo acontecendo com “Joan Baez in Concert”, de 1962. Com apresentações regulares, Joan Baez tornou-se um fenômeno artístico. Em 1963, já era considerada uma das cantoras mais populares dos Estados Unidos. Em 1964 lança o disco Joan Baez/5, incorporando neste trabalho uma seleção de populares canções folk dos Estados Unidos e da América Latina, com destaque para interpretações de composições dos músicos brasileiros Villa-Lobos e Zé do Norte. Além de folk tradicional e canções de protesto, ajudou a promover Bob Dylan, impressionada com suas composições iniciais e incluindo várias delas em seu repertório. Acabaram tornando-se namorados por um tempo, mas o relacionamento acabou em 1965. Entre seu sucessos históricos desta época, podem ser citados “We shall overcome”, “With God on our side”, “All my trials”, além de outros.
Anos 60 a 80
Assim como Dylan, Baez foi influenciada pela Invasão Britânica e passou a usar, ainda que discretamente, acompanhamento elétrico, além do seu violão a partir de “Farewell Angelina”, de 1965, pouco tempo depois de Dylan começar a experimentar o folk rock. No final dos anos 60, Baez flertou com a poesia (lançando o livro “A Journey Through Our Time”) e com a música country (com “One day at time”, de 1968). No ano seguinte, lançaria um álbum duplo inteiramente dedicado às canções de Bob Dylan, “Any day now”. Também tocou em Woodstock, numa época em que estava inteiramente envolvida na luta contra a Guerra do Vietnã.
Em 1968 ela se casa com David Harris, um proeminente opositor da Guerra do Vietnã que seria preso no mesmo ano. Harris, fã de música country, fez com que Baez fosse mais influenciada pelo country rock, começando com “David’s Album”, de 1970 e culminando com o duplo “Blessed are”, de 1971, seu último disco pelo selo Vanguard. Sua versão de “The Night They Drove Old Dixie Down” da The Band foi um sucesso, entrando para o Top Ten americano.
Baez migrou para a A&M Records em 1972, lançando “Come From The Shadows”, um álbum explicitamente político, com ácidas críticas ao Vietnã. Após o álbum “Heres to life”(1974), gravado em espanhol, com canções latino-americanas, ela passou a flertar com o pop e a investir em suas próprias músicas, culminando com o elogiado “Diamonds & Rust” em 1975, seu disco de maior sucesso nos anos 70. Em 1976, voltou a se apresentar com Bob Dylan e gravou o duplo ao vivo “From every stage”, onde demonstrava sua permanente empatia com seu público. No final dos anos 70, ela mudou brevemente para a CBS Records, lançando “European Tour” em 1980, um disco ao vivo, acústico, que marca um retorno a certa simplicidade musical e talvez, ao melhor formato artístico para seu estilo. Nos anos 80, Joan Baez continuou a se apresentar com freqüência, mantendo um público fiel, mas deixou de gravar discos por grandes gravadoras, registrando seu repertório de forma esporádica por pequenos selos e gravadoras independentes.
Trilha Sonora de Filme
Joan Baez canta duas canções que fazem parte da trilha sonora do filme Silent Running (Corrida Silenciosa), do diretor Douglas Trumbull (o mesmo responsável pelos efeitos especiais de “2001: uma odisseia no espaço”, de Stanley Kubrick). O filme é de 1971 e é uma ficção científica ecológica. As músicas são: “Rejoice on the Sun” e “Silent Running”
Anos recentes
Nos anos 90, apesar dessas mudanças constantes de gravadora, Baez continuou lançando seus álbuns. O CD “Ring them bells”, de 1996, foi considerado o melhor trabalho de folk contemporâneo do ano, por revistas especializadas no gênero. O seu último foi “Dark Chords on a Big Guitar”, de 2003, após alguns anos sem gravar.
O Retorno à Bilboard
Em 2008, Joan Baez comemorou os 50 anos de sua carreira musical com turnês pelos Estados Unidos e Europa. Também lançou o CD Day After Tomorrow, de 2008, produzido pelo cantor e compositor Steve Earle. O CD marcou a volta de Joan ao Top 200 da Billboard, alcançando na semana de lançamento do álbum a posição de número 128, após 29 anos, ou seja desde Honest Lullaby. Foto de William Ellis
Joan Chandos Baez (Staten Island, 9 de janeiro de 1941) é uma cantora norte-americana de música folk, conhecida por seu estilo vocal distinto e opiniões políticas apresentadas
Primeiros anos
Joan Chandos Baez(Staten Island, 9 de janeiro de 1941 é uma cantora norte-americana que foi um compositor e intérprete da música popular desde o início 1960 até os dias atuais. Baez é a irmã mais velha de Mimi Farinia, com quem compartilhou a paixão pelo compositor e sua visibilidade sem remorso como um ativista político, embora Farinia fez sem muito alarde e de observação pública como Baez durante o tempo que ela estava viva.
A carreira profissional de Baez começou em 1959 no “Newport Folk Festival”, onde com 18 anos, foi a grande revelação. Ela lançou pela Vanguard Records no ano seguinte seu álbum de estréia, “Joan Baez”, uma coleção de baladas tradicionais que vendeu moderadamente bem, chamando a atenção pela qualidade do repertório e por seu talento na guitarra acústica, aliado a sua bela voz de soprano. O álbum seguinte, “Joan Baez, Vol. 2”, foi lançado em 1961. Ganhou um disco de ouro, o mesmo acontecendo com “Joan Baez in Concert”, de 1962. Com apresentações regulares, Joan Baez tornou-se um fenômeno artístico. Em 1963, já era considerada uma das cantoras mais populares dos Estados Unidos. Em 1964 lança o disco Joan Baez/5, incorporando neste trabalho uma seleção de populares canções folk dos Estados Unidos e da América Latina, com destaque para interpretações de composições dos músicos brasileiros Villa-Lobos e Zé do Norte. Além de folk tradicional e canções de protesto, ajudou a promover Bob Dylan, impressionada com suas composições iniciais e incluindo várias delas em seu repertório. Acabaram tornando-se namorados por um tempo, mas o relacionamento acabou em 1965. Entre seu sucessos históricos desta época, podem ser citados “We shall overcome”, “With God on our side”, “All my trials”, além de outros.
Anos 60 a 80
Assim como Dylan, Baez foi influenciada pela Invasão Britânica e passou a usar, ainda que discretamente, acompanhamento elétrico, além do seu violão a partir de “Farewell Angelina”, de 1965, pouco tempo depois de Dylan começar a experimentar o folk rock. No final dos anos 60, Baez flertou com a poesia (lançando o livro “A Journey Through Our Time”) e com a música country (com “One day at time”, de 1968). No ano seguinte, lançaria um álbum duplo inteiramente dedicado às canções de Bob Dylan, “Any day now”. Também tocou em Woodstock, numa época em que estava inteiramente envolvida na luta contra a Guerra do Vietnã.
Em 1968 ela se casa com David Harris, um proeminente opositor da Guerra do Vietnã que seria preso no mesmo ano. Harris, fã de música country, fez com que Baez fosse mais influenciada pelo country rock, começando com “David’s Album”, de 1970 e culminando com o duplo “Blessed are”, de 1971, seu último disco pelo selo Vanguard. Sua versão de “The Night They Drove Old Dixie Down” da The Band foi um sucesso, entrando para o Top Ten americano.
Baez migrou para a A&M Records em 1972, lançando “Come From The Shadows”, um álbum explicitamente político, com ácidas críticas ao Vietnã. Após o álbum “Heres to life”(1974), gravado em espanhol, com canções latino-americanas, ela passou a flertar com o pop e a investir em suas próprias músicas, culminando com o elogiado “Diamonds & Rust” em 1975, seu disco de maior sucesso nos anos 70. Em 1976, voltou a se apresentar com Bob Dylan e gravou o duplo ao vivo “From every stage”, onde demonstrava sua permanente empatia com seu público. No final dos anos 70, ela mudou brevemente para a CBS Records, lançando “European Tour” em 1980, um disco ao vivo, acústico, que marca um retorno a certa simplicidade musical e talvez, ao melhor formato artístico para seu estilo. Nos anos 80, Joan Baez continuou a se apresentar com freqüência, mantendo um público fiel, mas deixou de gravar discos por grandes gravadoras, registrando seu repertório de forma esporádica por pequenos selos e gravadoras independentes.
Trilha Sonora de Filme
Joan Baez canta duas canções que fazem parte da trilha sonora do filme Silent Running (Corrida Silenciosa), do diretor Douglas Trumbull (o mesmo responsável pelos efeitos especiais de “2001: uma odisseia no espaço”, de Stanley Kubrick). O filme é de 1971 e é uma ficção científica ecológica. As músicas são: “Rejoice on the Sun” e “Silent Running”
Anos recentes
Nos anos 90, apesar dessas mudanças constantes de gravadora, Baez continuou lançando seus álbuns. O CD “Ring them bells”, de 1996, foi considerado o melhor trabalho de folk contemporâneo do ano, por revistas especializadas no gênero. O seu último foi “Dark Chords on a Big Guitar”, de 2003, após alguns anos sem gravar.
O Retorno à Bilboard
Em 2008, Joan Baez comemorou os 50 anos de sua carreira musical com turnês pelos Estados Unidos e Europa. Também lançou o CD Day After Tomorrow, de 2008, produzido pelo cantor e compositor Steve Earle. O CD marcou a volta de Joan ao Top 200 da Billboard, alcançando na semana de lançamento do álbum a posição de número 128, após 29 anos, ou seja desde Honest Lullaby.