Morre o jornalista paranaense Nego Pessoa

© Maringas Maciel

Morreu na manhã desta segunda-feira (14) em Curitiba o jornalista Carlos Alberto Pessoa, conhecido como Nego Pessoa. Será velado a partir das 13 horas em uma das capelas do Cemitério Municipal de Curitiba.

O jornalista trabalhou na Gazeta do Povo, Diário da Tarde, Jornal do Estado, além de diversas emissoras de rádio e televisão. O jornalista também lançou vários livros. O último, o Livro Vermelho, foi lançado em novembro de 2015.

Filho de Matilde Anciutti e João de Mattos Pessôa, o jornalista Carlos Alberto Pessôa nasceu na cidade de Irati, mas foi na capital paranaense que construiu sua história. Mudou-se para Curitiba em 1959 para cursar o científico no Colégio Estadual do Paraná, celeiro de grandes talentos.

Começou a escrever para imprensa em 1966, a pedido de Cícero do Amaral Cattani, para a revista Panorama. O resultado foi uma história sobre o futebol e suas raízes, com um texto rico e surpreendente, que marcou de forma decisiva o seu ingresso na crônica esportiva paranaense, com um perfil que comporta muita leitura e reflexão.

Nego Pessôa, como tornou-se conhecido, trabalhou nos principais veículos de comunicação da cidade. Escritor de temas futebolísticos, crítico social, homem culto, excêntrico, bem humorado e espirituoso, tem a habilidade de brincar com as palavras e já foi apontado como um dos melhores textos da imprensa paranaense. Trabalhou nos jornais Gazeta do Povo, O Estado do Paraná e Tribuna do Paraná. Outras empresas de comunicação que contaram com o jornalista foram a RIC TV, além das rádios Lumen e Clube Paranaense. Hoje, mantém o blog “Na contra mão” e escreve para a revista Idéias.

É autor dos livros “A Copa e a Crise do Futebol Brasileiro”, lançado em 1970 em parceria com Walmor Marcelino; “De Letra”, reunião de crônicas escritas na Gazeta do Povo e publicado em 1994, e “O Sábio de Chuteiras”, em 2006, sobre seu ídolo maior, Adolfo (Russo) Milmann, craque do Fluminense de 1934 a 1944. BemParaná

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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