O evento da Câmara de Comércio Brasileira-Americana, que inclui uma homenagem ao presidente Jair Bolsonaro não vai mais acontecer no Museu de História Natural de Nova York conforme estava previsto. A diretoria do museu recusou sediar a festa, depois de manifestações contrárias de personalidades e nas redes sociais à presença do presidente brasileiro. Em nota divulgada para a imprensa, a instituição explicou o seguinte: “O evento, de nenhuma maneira, reflete a posição do museu que há uma necessidade urgente de conservar a Amazônia, que tem profundas implicações para a diversidade biológica, as comunidades indígenas, mudança climática e o futuro da saúde do nosso planeta”. De fato, nada mais antinatural que uma homenagem a Bolsonaro em um museu de história natural.
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, também criticou a escolha de Bolsonaro, considerando que o presidente brasileiro é capaz de exercer um impacto negativo ao que acontece com a Amazônia. A Câmara de Comércio Brasileira-Americana ainda não divulgou a personalidade americana a ser homenageada, mas deve estar sendo difícil encontrar alguém disposto a arriscar sua imagem em um evento com todo este repúdio e que pode ter ainda mais más repercussões. Até fiquei curioso em saber qual é o gringo otário que vai cair nessa.
A situação deveria servir para a equipe de Bolsonaro refletir sobre o desgaste para a imagem do Brasil, devido ao posicionamento do presidente e de seu governo, além da porção de bobagens que ele fala quando trata de assuntos que envolvem a preocupação de outros países com a atual situação mundial no plano político, da segurança internacional e na questão ambiental.
Por causa de Bolsonaro e sua equipe de alucinados, nosso Brasil vem sendo visto como uma republiqueta de bananas, sem direcionamento político de qualidade, onde é total a falta de inteligência e bom senso para compreender este tempo terrivelmente delicado deste nosso planeta.