No frio de Teresíndia. A economista e turismóloga Creuza Martins (descendente do Visconde da Parnaíba, o cara que governou o Piauí por 26 anos e mais alguma coisa) espia o que vê sem poder acreditar! Por volta das três da tarde, sol a pino, de cozinhar miolo de pote em Teresíndia, em frente ao hotel Metro onde estavam hospedados, ao lado do Theatro 4 de Setembro, os curitibanos Solda e Vera Solda, quando se dirigiam para o Aeroporto Petrônio Portella, para pegar o International Gate Number One do ex- Santos Dummont, e voltar para o lar doce lar deles, deram uma de ter um frio danado de ranger os dentes, o que os obrigou – o casal já com quase cidadania piauiense – a tirar do fundo da mala aquele casaco londrino que eles usam quando descem as serras azuis e verdes da terra natal.
Poeticamente, Solda deu essa explicação: – “É o frio da saudade, já, de todos vocês”. Talvez sob influência do nosso Da Costa e Silva – “Saudade – Asa de Dor do Pensamento”. Não se preocupem, esperamos nos encontrar, de novo e novamente, no próximo Salão de Humor do Piauí, ano que vem (ou que o traremos de qualquer jeito), com ou sem a permissão do alcaide Silvio Mendes. Não é verdade, Albert Piauí? A foto é (do outro tão abismado São Tomé).
Kenard Kruel – 14|7|2009
Sobre Solda
Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido
não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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