Novos livros sobre a memória de Curitiba são o assunto de capa do Cândido 133

A edição de dezembro do jornal Cândido, editado pela Biblioteca Pública do Paraná, traz uma reportagem sobre a safra recente de livros que resgatam fatos e personagens históricos de Curitiba a partir de diferentes linguagens e novas perspectivas. São obras produzidas por autores com formações diversas (jornalismo, arquitetura, fotografia, artes gráficas) e um interesse em comum: mostrar, por meio de histórias muitas vezes esquecidas ou ignoradas, que a cidade é muito mais complexa do que parece.

“Curitiba é uma cidade que ganharia muito se entendesse os múltiplos lados que possui. Do ponto de vista das mulheres, das pessoas negras, das pessoas da periferia, por exemplo”, afirma a quadrinista Raphaela Corsi, autora do livro Sankofa: a História dos Afrocuritibanos, ouvida pelas repórteres Isabella Serena e Juliana Sehn — que também selecionam sugestões de leitura lançadas nos últimos anos.

Outros destaques do Cândido 133: poema de Carla Diacov, conto de Rosana Felix, trecho de um romance inédito de André Luiz Costa, ensaio fotográfico de Giorgia Prates e a transcrição de duas mesas-redondas realizadas durante a Festa Literária da Biblioteca Pública do Paraná (Flibi), em novembro — “Família e memória” (com Carlos Eduardo Pereira, Vanessa Vascouto e Rodrigo Casarin) e “A nova era de ouro do rádio” (com Ivan Mizanzuk e Flávia Schiochet). A ilustração de capa é de Laura Mazzottini.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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