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O Antagonista apurou que Edson Fachin aguardava a denúncia da PGR contra Geddel Vieira Lima e seu irmão Lúcio para pautar o agravo regimental da defesa do ex-ministro. Fachin manteve a preventiva de Geddel de forma monocrática, mas caberá agora à segunda turma do STF analisar o recurso. Com a ausência de Ricardo Lewandowski por licença médica, o cenário é favorável pela manutenção da prisão – o que deixará Geddel mais próximo de um acordo de colaboração premiada.
Esse cenário se agrava com a denúncia de hoje, antecipada por O Antagonista, pois a PGR pediu prisão domiciliar para o deputado Lúcio Vieira Lima, irmão de Geddel, e para sua mãe, Marluce. Também foram denunciados o assessor Job Ribeiro, o empresário Luiz Fernando da Costa Filho e Gustavo Ferraz, ex-diretor da Defesa Civil da Prefeitura de Salvador.
Para a PGR, a delação de Geddel é essencial para determinar a real origem dos R$ 51 milhões encontrados no ‘bunker’ da propina e outros eventuais beneficiários da cúpula do PMDB.