O ativo e seu passivo

LAMENTO INFORMAR que o presidente da República deixou a quarentena, está na ativa fazendo o Brasil passivo de sua loucura. Ele voltou ao normal, de fazer tudo que não deve, como agir com estupidez – no sentido literal, da falta de discernimento, e no vulgar, da grossura. Culpou índios e caboclos pelas queimadas e garantiu a permanência do general-ministro da Saúde e do ministro do mau ambiente. Aquilo de genocídio fica por isso mesmo.

Em mais um paroxismo de estupidez crônica e incurável, acusa a União Européia de “seita ambiental”. Se conseguisse ler mais que três linhas de qualquer jornal, saberia que a “seita” é eficiente no enfrentar a pandemia, mantém-se como potência econômica e consegue integrar diferentes povos, culturas e idiomas. Assuntos em que Bolsonaro conduz o Brasil a uma estagnação tão patética quanto criminosa.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em Rogério Distéfano - O Insulto Diário. Adicione o link permanente aos seus favoritos.
Compartilhe Facebook Twitter

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.