Pacheco tem se movimentado para viabilizar sua candidatura à sucessão do governador mineiro, Romeu Zema, em 2026. Além da dificuldade de encantar o eleitor de Minas Gerais, segundo suas próprias pesquisas, o ex-prefeito Alexandre Kalil, de seu partido, passou a reivindicar o direito de disputar o cargo.
É o mesmo motivo, diz o petista, que move Pacheco a querer criar um mandato para os ministros do Supremo Tribunal Federal. Segundo interlocutores do senador, ele está cansado de concorrer a mandatos eletivos. Seu sonho era ser indicado para o Supremo ou para o Tribunal de Contas da União. Não deu para ele em 2023. E as próximas vagas estão relativamente longe.
Segundo o senador próximo a Pacheco, seus gestos são tanto para tentar atrair o eleitor de Zema, que se alinha ideologicamente à direita, e garantir que o aliado, Davi Alcolumbre (União-AP), consiga se viabilizar efetivamente para sucedê-lo.