Se a PEC da transição ajudou o governo a organizar o orçamento chamado secreto, das dotações marotas e escondidas para eleger deputados e senadores, também aprovou o auxílio de R$ 600 aos miseráveis. Um parâmetro de equivalência entre os que mandam e os que são mandados.
O argumento é que os subsídios estavam congelados desde 2014. O Brasil continua o país dos miseráveis. Miseráveis nos dois sentidos do péssimo. Tem o lado bom: com R$ 46 mil mais penduricalhos ninguém se aventura a violentar as burras do Tesouro. Ou não.