O Dia Em Que Benjor Foi Vaiado.

É coisa rara, mas aconteceu. Foi durante um show em comemoração ao aniversário de um programa brasileiro de rádio, em New Jersey, 1998. Ficou claro também que a vaia não era dirigida apenas ao Babulina, mas aos promotores do espetáculo que contou com um verdadeiro cast de estrelas da MPB: Martinho da Vila, Luis Caldas, Roupa Nova, Léo Gandelman e…. Jorge Ben, encerrando a noite.

O único a se apresentar com playback foi o Benjor, que entrou sozinho no palco, acompanhado virtualmente da Banda do Zé Pretinho, a grande ausência da noite. Quando o público percebeu o engodo, foi só vaias e protestos. Muitos queriam seu dinheiro de volta. Para o músico, que estava de passagem pela cidade vindo de Boston, ficou o desconforto da vaia e, como compensação, uma bolada de 5 mil dólares no bolso. Esta foto, onde apareço com Léo e Benjor, foi tirada dez minutos antes das vaias, na coxia. Eu estava a serviço da revista Manchete, de saudosa memória. Ou mais ou menos.

Toninho Vaz, de Santa Teresa

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em Sem categoria. Adicione o link permanente aos seus favoritos.
Compartilhe Facebook Twitter

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.