Não se tem registro na história política do planeta que algum político tenha colocado a mão no bolso para gastar em campanha eleitoral. O máximo que se faz é um investimento, melhor um empréstimo, cujo retorno virá por vias tortas ou mais tortas, mais juros e correção.
No Paraná, gente de família riquíssima, como Ratinho Jr, ou gente casado com mulher riquíssima, como o ex-governador Beto Richa, ou mesmo o riquíssimo herdeiro da CR Almeida, Marcelo, ex-vereador e ex-deputado Marcelo Almeida, jamais dispensaram os doadores de campanhas eleitorais e nem a parcela dos respectivos partidos.
Com a nova lei de financiamento de campanhas, fala-se em candidatos com capacidade de sustentar a própria campanha e que poderiam doar parte do próprio patrimônio para que o povo tenha a chance de elegê-los.
É um ledo engano. A cultura brasileira é de gastar o dinheiro público diante do interesse privado e pronto e aí se incluem os grandes financiadores de campanhas eleitorais no Brasil, que só adiantam os recursos e ficam esperando o resultado. Como vão dar um jeito de violar a legislação é outra história. Odebrecht, OAS, Camargo Correia e demais empreiteiros que o digam.