Hoje, quarta, 2 de agosto. Dia de passar por cima das jamaicanas (desculpa aí o pessoal do reggae).

Renato sobreviveu

O eleitor do Renato Freitas não morre de tédio. Desde que ele assumiu o mandato de vereador, já foi preso, cassado, voltou ao mandato, chegou à Assembleia, comprou briga com um deputado bolsonarista barra pesada e foi denunciado de novo a um Conselho de Ética.

Hoje a notícia é que ele escapou de mais uma bala. O novo caso contra ele foi arquivado pelo Conselho de Ética da Assembleia – em boa medida porque ele teve a sorte de pegar Tercílio Turini (um dos poucos homens justos no plenário) como relator. As denúncias contra o ultrabolsonarista Ricardo Arruda tiveram o mesmo destino.

Isso não quer dizer que o tédio tenha enfim chegado à vida de Renato. A direita raivosa continua de olho nele e, na primeira oportunidade, o enredo começa tudo de novo.

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Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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