O capitão Jair Bolsonaro, como Charlie Chan, o detetive chinês do cinema americano, anos 40, numerou os filhos. O número 03, deputado mais votado em São Paulo, adora os EUA, desde as armas até os barões assinalados. Antecipa que o anunciado encontro entre o pai e Donald Trump “será épico”.
Não sei se o menino sabe o que significa épico. Se conhecesse a história do Brasil, ele e o pai lembrariam do deputado Octávio Mangabeira, que beijou a mão do general Eisenhower, comandante dos Aliados na II Guerra Mundial, quando da visita deste ao Congresso Nacional. O general estava em campanha para a presidência dos EUA.
Jair Bolsonaro já bateu continência para um ministro de Trump. Agora se só beijar a mão do presidente dos EUA será um avanço, mas nada de épico. Épico seria coisa muito pior, é esperar para ver. Mas Bolsonaro nos mostrou que com ele o pior não tem limites. Teremos o “épico do pior”. Ou dos piores, que entre os dois a diferença é nenhuma.