O deputado Ney Leprevost recebeu uma convocação irrecusável, que apela ao seu profundo paranismo: voltar ao governo Ratinho Jr como “um dos generais” (palavras do governador) da recuperação dos empregos no Paraná. Faz sentido. O governador não sabia do problema, para ele o Paraná vivia em plena empregabilidade. Ou, também faz sentido, quando o deputado Ney Leprevost deixou o governo para se candidatar a prefeito de Curitiba, o nível de emprego caiu assustadoramente no Paraná. Há crianças e idiotas que irão acreditar nisso.
Leprevost pediu o feriadão para desistir da candidatura e aceitar o retorno ao secretariado de Ratinho Júnior. Diz que irá consultar a família e os correligionários. Faz mais sentido ainda. A família não sabia que ele era candidato a prefeito, nem que tinha deixado o governo Ratinho Júnior na mais alta patente da carreira político-militar: general da arma do emprego. Os cinco dias também fazem sentido. O deputado e quase ex-candidato precisa tempo para consultar os 10% de eleitores que o apoiam para prefeito. Há crianças e idiotas, idem, ibidem.