Inicialmente, havia a possibilidade de o governo propor um texto alternativo ao que está pronto para ir à votação no plenário da Câmara e foi elaborado durante o governo Bolsonaro. Mas Haddad pressionou os colegas para que o governo só entre no debate depois que a reforma tributária for aprovada.
Como o Bastidor vem informando, a previsão é que o texto da reforma tributária volte à Câmara depois de passar pelo Senado, onde sofrerá modificações.
Desta forma, o governo tentará segurar o debate sobre a reforma administrativa até o próximo ano. A esperança é que a proximidade das eleições municipais diminua o ímpeto do Congresso em aprovar as mudanças em 2024.
Historicamente próximo dos sindicatos de servidores públicos, o governo Lula é contrário a uma reforma que certamente desagradaria o setor.