O Imperador de MOC.

(Na foto, consigo identificar minha namorada Naná (2ª. à partir da esquerda; Rosa Nepomuceno (autora de um livro interessante sobre especiarias brasileiras) quase escondida; Martha Alencar (mulher do Carvana, em pé) e a ruiva Emilia Silveira, que por conta dos seus 1,80 metros era chamada pelos contínuos da TV Globo de Inferno na Torre).

Este que vocês vêem todo beijoqueiro entre as mulheres não é outro se não o professor Darcy Ribeiro, comemorando seu aniversário em 1995. Foi uma festa e tanto marcada por algumas peculiaridades; Darcy, cujo sonho era ser Imperador do Brasil, queria e foi atendido em duas exigências: convidar 50 mulheres e impedir a presença de homens.

A primeira parte foi prontamente atendida, mas quanto à segunda, na condição de autor da foto acima, devo esclarecer que quando a festa começou, ELAS perceberam que não havia fotógrafo no ambiente capaz de registrar o inusitado convescote. Na época, minha namorada Naná, que trabalhava com Darcy há anos, rapidamente resolveu a questão, favorecendo os dois lados.
Então, além deste cronista que vos escreve apenas o cineasta Walter Carvalho estava presente, registrando em 16 mm imagens e depoimentos do mulherio. (Nós evitamos conversar ou mesmo nos aproximar do Darcy esta noite.)
Toninho Vaz, de Santa Teresa.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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