Renan, Requião e Gleisi esgoelaram-se na sessão do Senado – adiada – para decidir sobre Aécio Neves. Renan fala em causa própria, camuflado na causa alheia, de Aécio, um o efeito Orloff do outro.
Requião, sem os atavios do esquerdismo juvenil, igual aos iguais do Senado, pau de enxurrada que derruba o que serve e o que não serve, pororoca incontida e incontrolável.
Gleisi foi Gleisi, perfeito adjetivo de si mesma, que a desqualifica nos espetáculos de incoerência e insolência. Patética e barraqueira, seus visíveis atributos.
O PSDB deu ultimato ao deputado Bonifácio de Andrada, tucano de Minas: ou desiste da relatoria do processo contra Michel Temer na câmara federal ou se licencia do partido. Caso contrário será destituído da relatoria. Bonifácio decidiu licenciar-se do partido.
O PSDB trata Michel Temer como garoto de programa: transar tudo bem, mas nada de passear de mão dada (ia dizer ‘mulher da vida’, mas prevaleceu o politicamente correto). Tem ministros no governo e integra a base aliada, mas relatar e propor o arquivamento do processo fere o pudor tucano.
“Lula não é mais Lula. Lula é uma ideia”, diz o próprio. Sem dúvida. Uma ideia fixa, meio caminho da loucura completa.
O uso do cachimbo deixa a boca torta: o presidente dos Correios quer que a Caixa Econômica volte a enviar via postal os extratos do FGTS dos trabalhadores.
A CEF remete por SMS e isso tira renda dos Correios. (Até o Judiciário amante das formalidades começa a usar o SMS nas intimações.) O interesse do titular da conta e o trabalho de cadastro feito pela CEF não contam. Conta o interesse da CEF em recuperar receita e encarecer um resultado rápido e direto.
Gerar ou criar receita de outras fontes ou racionalizar o custo operacional, os Correios não mostram que esgotaram como possibilidades. A propósito, os Correios estão quebrados. Quem quebrou? O PT. E a cambada levou de cambada o Postalis, o fundo de pensão dos trabalhadores dos Correios.
Dilma será ouvida por vídeo conferência no dia 25 próximo no processo da Lava Jato, em Porto Alegre. Dúvidas. Ela se aguenta e não enverga o fardão da arrogância? Responde no tom professora-de-Deus? Chama de “meu querido” o juiz Sérgio Moro e os procuradores?
Quem escrever xis em uma das sugestões, acerta. Quem xisar em todas, acerta igual. Quem disser que esqueci do barraco virtual a ser armado pela senadora Gleisi Hoffmann, acerta na mosca e na minha cabeça. A presidenta do PT vira valentona de feira quando se trata da companheira ex-presidenta.
A Polícia Federal tirou o doce da boca de Evo Morales ao prender o terrorista Cesare Battisti quando em fuga para a Bolívia. Agora o companheiro-cocaleiro boliviano e o companheiro-propineiro brasileiro vão acusar Michel Temer de tramar a devolução de Battisti para a Itália.
Lula, como se sabe, ignorou a legitimidade da sentença italiana e as provas do assassinato de quatro pessoas em atentado de Battisti ao conceder-lhe asilo no Brasil. Logo ele, cuja família, via Marisa Letícia, obteve cidadania italiana. Temer ganha pontos se extraditar o terrorista.
“Alô. Diga. Tá bem, vou ver. Mulher é um problema, sempre enchendo meu saco”. Não, amigo, mulher não é problema. Mulher é a solução. Rogério Distéfano