Caveat emptor Roberto Requião declara que o Senado deve punir Aécio Neves. Não falou de cassação, ela cabe no arco da punição. Cuidado, comprador, não caia na dele. Fosse sério, Requião incluiria Renan Calheiros e Romero Jucá no pacote.
Dia da Criança, bateu ataque de frescura no Facebook, gente a publicar suas fotos em formato petiz. A de Rafael Greca foi antológica, vale por mil palavras: o Rafael de um ano era o Rafael de hoje, apenas quilos a menos, um fofo, gamine de calças curtas.
Não é melhor esperarpara ver o que acontece antes de se esvair em especulações sobre o que o Senado decidirá quanto a Aécio Neves? Principalmente porque se sabe o que vai acontecer.
O delegado que fez busca na casa de um filho de Lula em busca de drogas deveria ser demitido. Por imprudência: foi buscar a droga no petista errado. A droga está na sede do PT. Em forma humana.
É possível que o Senado adote a sessão secreta para o caso Aécio Neves. Secreta é a sessão não transmitida, na qual não se sabe quem votou em quê. Certo que a eleição do papa tem votação secreta. Também é certo que tramas criminosas nascem de sessões secretas. Longe dos olhos da lei e do mundo.
O ministro da Justiça, Torquato Jardim, e as razões para revogar o asilo de Cesare Battisti, o terrorista italiano: (1) perda de confiança e (2) melhoria nas relações com a Itália. Perda de confiança por tentar sair do Brasil, via Bolívia. Não consta que o decreto de asilo impedisse Battisti de sair do país; saindo, o assunto seria entre ele e a Interpol.
Melhoria nas relações? A Itália, sem dúvida, pediu a extradição a Michel Temer. Que se não desse, não faria diferença, pois a Itália ganha mais com o comércio brasileiro que com a não extradição. O Brasil – Lula/Dilma – é que estava sujo por negá-la. Melhoria, talvez, à imagem de Temer, a seu modo um terrorista, na cooptação para o impeachment de Dilma e no processo que enfrenta na câmara federal. Rogério Distéfano