“Porcaria por porcaria, fiquem aqui no SBT”, conselho de Sílvio Santos no programa do último domingo. “Novidade é bobagem”, conselho do senador Roberto Requião, candidato ao governo do Paraná, que ainda não cansou de governar.
“Numa Olimpíada, você coloca o atleta experimentado”, remata o experimentado animador da Escolinha de Governo, programa que conduziu por oito anos. Porcaria por porcaria, ainda colocamos o governador experimentado.
O avião de Simara & Simaria, dupla que canta não-sei-o-quê, derrapa na pista do aeroporto de Londrina, informa o Uol. Derrapa na pista ou depista na rapa? Depois de Simara e Simaria a gente consila as fúdendas, confunde as sílabas.
A operadora Oi chama seus credores para resolver a dívida que acumulou, R$ 10 bi. Não chamou Lulinha, que conseguiu injeção de R$ 4 mi da Oi em sua nanica Gamecorp logo depois que o governo do pai mexeu na legislação para remover impedimento para a compra da Brasil Telecom pela Oi. O “Reinaldinho dos negócios”, na imagem de Lula, seria útil neste momento. Ou não.
From Russia with love Gleisi Hoffmann & Paulo Bernardo em Moscou – viagem oficial cumulada com renovação dos votos de amor e fuga do voto contra Aécio Neves.
“Serei candidata em qualquer cenário”, diz a vice Cida Borghetti. Precisa não, aproveite o cenário pronto, aquele do casamento de Maria Victória.
O saco vazio A polícia federal fez quatro horas de buscas ontem, 16, no gabinete do deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB/BA), irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, locatários do apartamento de Salvador onde foram encontradas oito malas e seis caixas cheias de dinheiro vivo – notas de R$ 50 e R$ 100.
Claro que a PF só entra na Câmara depois de autorizada pelo presidente, que, claro, avisa antes o deputado que, claro, está convenientemente na Bahia depois de, claro e convenientemente, limpar a sala, como se faz para a chegada de convidados.
A PF não perdeu a viagem e saiu do gabinete carregando um saco. Não tinha dinheiro no saco. Só a perícia dirá se há digitais do dinheiro no saco. Em Brasília as digitais nunca são do político, são do dinheiro. Porque em Brasília o dinheiro tem vida própria.
Dilma estuda anular seu impiche na Justiça com base na delação do doleiro Lúcio Funaro sobre a entrega de dinheiro a Eduardo Cunha para comprar apoio dos parlamentares que votaram contra a presidente – e a favor de Michel Temer.
Quem gostou do impiche pode entrar no processo como amicus curiae, amigo de Temer. Se Dilma ganhar a causa, pode meter processo contra ela, eleita por mentira explícita e deslavada. Melhor não, numa dessas a gente perde o governador.
Fake news significa notícia falsa, a praga que contamina a internet. A última fake news teria sido a vaia que Gleisi e marido sofreram de brasileiros no Museu Hermitage, em Moscou.
A assessoria de Gleisi informa que não houve vaia, mas selfie do casal com os brasileiros. Vindo de Gleisi, pode ser o fake do fake. Gleisi não convence nem a múmia de Lênin.
Bar Baridades Na oitava dose de saquê, um insiste que o Brasil só se “endireita com a volta do regime militar”. No terceiro gin tônica, dose chorada, o parceiro responde, ‘cara, o regime militar só serviu para engordar corruptos, durante e depois’. Rogério Distéfano