O jantar

Foto de Toninho Vaz.

Parece roteiro de suspense de Woddy Allen, com direito a mulheres bonitas e homens (aparentemente) resolvidos. No comando das panelas, o anfitrião Jaime Lechinski caprichava no barreado au complet, com direito a tudo, inclusive duas assistentes. No cardápio de velhos amigos, incluindo o rarefeito Wilson Bueno e a simpática Dóris Teixeira, a conversa pontuava sobre temas atuais e saudosos, como o próprio homenageado, o poeta e amigo Paulo Leminski (aos presentes eu trouxe uma novidade: o Paulo não é mais folclore da cidade, pois a nova geração desconhece práticas consideradas agressivas ou excêntricas como usar droga e beber desmedidamente.). A academia descobriu o poeta do Pilarzinho, agora todos procuram “conhecer” o seu conteúdo. Minhas interferências (palestras) mais recentes apontam para esta tendência.

Foto de Misquici.

Poucos sabem (pois a discrição faz parte da campanha dele), mas o candidato Wilson Bueno, do Partido da Utopia, formalizou convite a este jornalista para trabalhar na equipe de governo quando as urnas confirmarem seu nome como Prefeito de Curitiba. Aceitei a tarefa de assessor especial para assuntos externos, uma espécie de embaixador itinerante da cultura curitibanas alhures. Já estou trabalhando. Bueno, de camisa vermelha na foto de Naná, é disparado o melhor candidato.
Toninho Vaz, de Santa Teresa

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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