No Jornal Nacional de ontem o debate assincrônico. Mito e Mico falaram com os entrevistadores, não entre si. O Mito, mais para sargento que para capitão, ele e os chavões de sempre, a certeza inabalável na falta de ideias, a visão turvada pelos preconceitos. Não consultou o general vice falastrão, nem o generais calados do estado maior.
O Mico estava sóbrio, presidencial. Bem amestrado, algo receoso, titubeante. Dá para entender, vinha de peregrinação ao Monte de Santa Cândida, chamuscado pela sarça ardente e assolado pela algaravia do comitê central de Canaã – Gleisi, Franklin Martins, Luiz Dulci e Sérgio Gabrielli, o núcleo duro da palavra do Senhor.
Não precisa pertencer às categorias dos céticos, indiferentes, desanimados, desapaixonados e bem pensantes em geral para afirmar que o Mico foi melhor que o Mito. Isso importa? Nem um pouco, pois vivemos a guerra santa. Quem sobreviver, sobreviverá. E o Brasil? Ora, o Brasil é eterno. Enquanto durar.