Nome mais forte entre congressistas para ocupar a próxima vaga do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, é o preferido do senador Flávio Bolsonaro para o posto, pelo menos até o momento. O filho 01 de Bolsonaro tem trabalhado pela nomeação do ministro do STJ. Denunciado no caso das rachadinhas, Flávio tem tido palavra decisiva na família nas indicações a cortes superiores.
Um dos fatos que pesam a favor de Martins entre parlamentares, incluindo o próprio Flávio, é sua atuação contra a Lava-Jato. O presidente do STJ abriu, por conta própria, um inquérito para investigar a conduta de procuradores da operação com base em mensagens hackeadas. A investigação, que foi suspensa pela ministra Rosa Weber, previa até busca e apreensão contra integrantes da extinta força-tarefa de Curitiba, como revelou a coluna.
Parte dos evangélicos, no entanto, atua contra a indicação de Humberto Martins junto a Bolsonaro. O argumento é o de que um adventista não seria evangélico. O ministro é fiel da Igreja Adventista do Sétimo Dia. O presidente prometeu escolher alguém “terrivelmente evangélico” para a vaga de Marco Aurélio Mello, que se aposenta em julho.
Sobre Solda
Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido
não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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