O polaco e a gaúcha

Foto de Misquici.

eu e o thadeu wojciechowski. grande thadeu. adoro esse povo de curitiba. queria que me levassem mais para lá. graaaaaaaaaaaaande thadeu. um dia eu ainda vou conseguir decorar coisas. o cara arrasou lá no cabaré subterrâneo. mandou leminski e augusto dos anjos. e ele mesmo. por enquanto eu ainda tenho que ler – e mal pra caralho. não decoro nem os meus. que dirá os dos outros. li flávio de castro e bukowski. e eu mesma. tudo atropelado, com pressa de sair daquela luz e daquela gente me olhando. meu lugar é aqui atrás da tela e encostada no balcão do bar. lá eu nem me importo que me olhem. aliás, não tem jeito, com todo aquele salto e aquele peito. que pessoa esquisita que eu sou. timidez num corpo de pavão. que pessoa esquisita.

clarah averbuck (exitus acta probat)

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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