O Rádio Continua…

O rádio continua um manancial de histórias engraçadas. Não as dos programas, que em geral não são boas. Mas os equívocos dos cantores, locutores, apresentadores são notáveis. É só ligar o rádio e você tem matéria para a conversa com os amigos. A propósito, lembro-me de uma passagem que envolve o nosso simpaticíssimo Ali Chain. Foi durante as últimas eleições.

De madrugada, todo mundo já cansado de dar resultados eleitorais. O Ali Chain compareceu a uma emissora para dar uma mãozinha aos seus colegas. Começou a dar os números das urnas. Acontece que em vez de dizer escrutínio ele, na pressa de dar a notícia, dizia “escurtínio”. Em dado momento toca o telefone.

Ele atende. Aí, dirige-se à mesa de controle e reclama: “atenção vocês aí da técnica. Tem um ouvinte dizendo que é escrutínio e não “escurtínio”. Vamos prestar mais atenção ao trabalho”. E prosseguiu, falando a palavra certa.

Nireu Teixeira (Correio de Notícias – 07/08/84), do livro Espeto Corrido

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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