Jair Bolsonaro teve hoje um momento presidencial, o único desde que assumiu: ao saber da prisão dos supostos matadores de Marielle Franco e Anderson Gomes, insistiu que é preciso investigar a existência de mandantes. Em seguida, aproveita a deixa e diz que também quer descobrir o mandante de seu atentado.
O primeiro Bolsonaro falou pela boca do ventríloquo, estava bom demais, incompatível com a realidade. O segundo Bolsonaro era ele mesmo, desvencilhando-se aos chutes do colo do ventríloquo. Perda de tempo, senhores generais do Planalto, o guizo não permanece no pescoço do gatinho Messias.