A fórmula dos produtos favorece o surgimento de radicais livres
Após assumir a liderança do PL Mulher, Michelle Bolsonaro está investindo em mais uma carreira, a de blogueira. A ex-primeira-dama lançou, no seu Instagram, uma linha de cuidados para a pele com seu nome.
“Estou muito feliz em fazer parte do seu dia a dia, agora de maneira física, através da minha linha de cuidados com a pele”, anunciou Michelle em seu perfil.
A ideia é compartilhar com suas seguidoras segredos de beleza, que são cremes para dia e para antes de dormir. As fórmulas surpreenderam dermatologistas, pois provaram que, mesmo com CPI, acusações de contrabando de joias, desaparecimento de móveis e até de ter roubado um cachorro, a ex-primeira-dama ainda consegue dormir durante a noite.
Nas publicações, Michelle faz inúmeras demonstrações e dancinhas, provando que, mesmo com o cargo de presidente do PL, ela ainda tem tempo para fazer “serum”, em todos os sentidos.
Os cremes incluem componentes anti-idade que, diferente dos cremes concorrentes, são a favor dos radicais livres, principalmente aqueles que vandalizam patrimônio público. Já a base conservadora tem o mesmo problema da vendida pela blogueira Virgínia Fonseca. A qualquer imprevisto, dissolve.
Após falar sobre novos “recebidinhos” e “unboxings” de caixas com joias sauditas, a blogueirinha Michelle mostrou que sua pele está mais lustrosa do que nunca, graças ao creme com o componente óleo de peroba em sua fórmula.
Os cremes não incluem outros componentes que garantem o colágeno em dia, como um salário de mais de R$ 40 mil do PL, R$ 89 mil em cheques e joias sauditas. Enrugado só fica o cidadão comum, que, a cada linha que lê sobre a família Bolsonaro, ganha novas linhas de expressão.
Há especulações de que os produtos não garantem o resultado prometido. Mas, para o eleitor da família Bolsonaro, nada mais coerente do que um creme com falsas promessas.
A presidente do PL Mulher testou os produtos em seu marido e provou que nem mesmo um creme conservador é capaz de conservar a cara de Bolsonaro. Ecologistas estariam especulando se o procedimento se enquadra na categoria “testes em animais”.
Para garantir o alcance geral do público, o produto será vendido nos canais online conservadores, casas de produtos rurais e nas principais penitenciárias do país.