1891 – O artista Paul Gauguin decide, por conta própria, ir para o exílio no Taiti. Lá, ele espera reencontrar sua pintura livre, selvagem, longe dos códigos morais, políticos e estéticos da Europa civilizada. Mas, no local, acaba se afundando na selva, enfrentando a solidão, pobreza e a doença. E deve se reunir com Tehura, que se tornou sua esposa e o tema de suas maiores pinturas.
Título Original: Gauguin – Voyage de Tahiti, 2017, direção de Edouard Deluc; Vincent Cassel. França, Francês/Polinésio. 100m.
“Quero apenas repetir que minha relação com a arte é diferente. Pra mim, artista tem que sofrer. Ser anão, como Lautrec, cortar orelha como Van Gogh, contrabandear armas como Rimbaud, morrer na miséria como Grosz. Cara que, como eu, ganha dinheiro com o que faz pode ser, e é, chamado de tudo, menos de artista”. Millôr Fernandes, Jornal do Brasil, 23/4/92
Sobre Solda
Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido
não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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