Ontem, no MAM

Fui parar ao lado de Zé Bonitinho, Maria Gladys e
Ivan Cardoso. Foto de Omar Salomão, filho de Waly.

Coisa rara, ontem fiz pousada na abertura da exposição Fotoivangrafias, do meu amigo Ivan Cardoso, no MAM. A exposição do Ivan chama atenção pela qualidade e abundância das fotos e das colagens, sem nenhuma medida de economia. A mostra reúne obras da coleção Gilberto Chateaubriand e do artista, envolvendo a produção de 1970-2007. Meu livro Pra Mim Chega, a biografia de Torquato Neto, cuja capa traz uma foto by Ivan, está exibida ao lado de Navilouca e outros trabalhos com Haroldo de Campos e Hélio Oiticica.

Uma tevê gigante reproduz os filmes do terrir, O Segredo da Múmia e outras sandices. A galeria estava climatizada e agradável, quando pude perceber gente interessante circulando pelos corredores, exclamando “há quanto tempo, por onde você anda?”: Julio Medaglia, Bressane, Jorge Salomão, Luiz Garrido, Antonio Carlos Fontoura, Nilo Batista e Maria Gladys. Cesinha Oiticica, de braço enfaixado, representava o espólio afetivo do tio.

Nas paredes, destaque para as fotos de impacto de Raul Seixas, Luis Melodia e Novos Baianos.

Fotoivanfrafias ocupa o 3º piso do MAM enquanto a exposição sobre o Tropicalismo se espalha pelo 2º. Piso. Tudo a ver.

Toninho Vaz, de Santa Teresa

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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