Opus Dei

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Onde essa mulher, parecida com a presidente Dilma está indo? Ao banheiro? Ao pai-de-santo? À manicure? Ao psiquiatra? À merda? Lembro do Jornal da Tarde, dos bons tempos. Os jornais têm a responsabilidade de informar, levando ao leitor todas as informações da edição do dia. Alguém teve uma ideia tosca e achou brilhante. Deu branco em quem desenhou essa capa. Parece que a Gazetona está chegando ao fim.  Solda

Quase em branco

A capa de hoje da Gazetona não tem erro de chamada, mesmo porque, letras, só no cabeçalho. Talvez seja interpretada como uma obra de arte no futuro, afinal, cada leitor a interpreta da maneira que quiser, pois é toda em branco e com uma pequena imagem de Dilma Rousseff caminhando. Quem olhar o jornal pendurado numa banca e não tem cincão para comprá-lo não vai poder ler a bula lá dentro, onde há um texto onde se explica que a presidente chega à votação do impeachment isolada. A publicação vale pela ousadia, mas nunca é demais lembrar que uma primeira página só com imagem tem de se explicar imediatamente. O exemplo maior é aquela famosa do Jornal da Tarde, quando o Brasil foi eliminado da Copa do Mundo de 1982 pela Itália e tinha uma seleção e é considerada uma das melhores de todos os tempos. O fotógrafo Reginaldo Manente flagrou nas arquibancadas do estádio Sarriá, na Espanha, um garoto com a camisa canarinho chorando desolado. Precisava mais? (Zé Beto)

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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